História:
O avião mais vendido na história comercial, foi lançado em fevereiro de 1965, para completar a família 707 e 727. Um avião um pouco menor, bi-jato, turbinas nas asas, bem mais econômico e versátil para pequenas e médias distâncias e que ocupasse pouca pista. As versões iniciais, acomodavam dependendo do arranjo interno das aeronaves, de 85 a 99 passageiros. Assim, em Abril de 1965 a Boeing confirmou a venda do primeiro Boeing 737-200, uma versão alongada em 2 metros e para 124 passageiros. O consumo era de 3.500 litros/hora e levava 6 tripula. As turbinas utilizadas eram da Pratt & Whitney modelo JT8D Turbofan, com capacidade de 14.000 libras de empuxo cada uma. Em Abril de 1967 a primeira aeronave 737-100 voou e em dezembro do mesmo ano, ambas (737-100 e 737-200) obtiveram o certificado de aprovação da FAA. Foram vendidos cerca de 1.114 Boeing 737 da série 200, em todo o mundo. A produção dessa versão deu-se de 1968 até 1988. A razão desse sucesso, foi o continuado aperfeiçoamento de seus aviônicos, turbinas sempre mais modernas e econômicas e a grande versatilidade dessa aeronave, sem concorrentes a altura no mercado. Em Maio de 1971, foi lançado o Boeing 737-200 Advanced, que oferecia uma condição de rendimento médio 15% superior à versão standard, além de operar em pistas mais curtas e possuir diversas melhorias aerodinâmicas e de aviônicos. A nova turbina Pratt & Whitney JT8D-15A, consumia 5% a menos de combustível e tinha 15.500 libras de empuxo (1.500 libras ou 10,7% a mais de potência que as turbinas JT8D Turbofan originais). Em 1981, foi lançada a série 300, bem mais eficiente que as anteriores, especialmente em aviônicos e turbinas mais eficientes. A fuselagem era 2,6 metros maior que a série 200 e aceitava configurações de 126 à 149 passageiros, dependendo da distribuição interna e espaço entre as poltronas, além das modernas turbinas do modelo CFM56. Em 1985, a Boeing decidiu oferecer uma versão alongada da série 300, batizada de 737-400, três metros maior e com 21 lugares a mais na versão básica, totalizando 147 poltronas disponíveis e 169 na versão charter. As turbinas continuavam sendo as fabricadas pela CFM International, versão CFM56-3, agora com 22.000 libras de empuxo e com consumo 19% menor que as primeiras turbinas que equiparam as séries iniciais dos Boeing 727 e 737. O peso máximo de decolagem especificado era para 68.040 kg e 23.825 litros de combustível na versão estendida, com dois tanques extras. (A versão básica, sem tanques extras possuía capacidade para 20.105 litros de combustível. Em de 1987 foi apresentada a Série 500. Com fuselagem 25cm maior que as versões iniciais da Série 200, essa série possuía aviônicos de última geração e foi produzida para substituir as versões menores (séries 100 e 200 ainda em uso). Projetada para 110 passageiros na versão básica (132 na versão máxima, chamada de charter), a economia de combustível em relação à série 200, era da ordem de 20%. As turbinas continuavam sendo as modernas, CFM56-3, nas versões com 18.500 e 20.000 libras de empuxo, e eram muito silenciosas, atendendo à recomendação chamada de "Stage 3" exigida pelo governo dos Estados Unidos. O peso bruto de decolagem chegava a 60.560 kg e era disponibilizado adicionalmente um equipamento chamado de FMS, categoria IIIA, para pouso automático com visibilidade entre 16 e 233 metros (50 e 700 pés respectivamente). Os mais novos membros da família 737, são os das Séries 600/700/800/900. A Serie 800 teve seu lançamento em Setembro de 1994. Em relação à disponibilidade de assentos, a sequência, dependendo da versão, é: B-737-600 (De 110 a 132 lugares); B-737-700 (Entre 126 e 149 lugares) sendo do tamanho aproximado do 737-300; o B737-800 (De 162 a 189 lugares) é a versão do 737-400 ampliada e o B-737-900 é o maior de todos aviões da série 737, com a configuração variável entre 177 e 189 assentos. Todos os quatro modelos se utilizam do último lançamento em matéria de turbinas, o CFM56-7 com capacidade de empuxo de 26.400 libras cada. São muito silenciosas, econômicas e eficientes.
