História:
A necessidade de uma aeronave moderna, de grande alcance e menor consumo de combustível que os trijatos e quadrijatos, fez nascer o Boeing 777. Foi a primeira aeronave inteiramente projetada digitalmente utilizando computação gráfica de terceira dimensão. Inicialmente foi lançada a versão 200 e posteriormente a 200ER e 300ER. A versão 200 tinha capacidade de carregar em seus tanques, cerca de 117.335 litros de combustível. A última versão 300ER já tinha essa capacidade aumentada para 171.155 litros. Novas gerações de turbinas estão instaladas. Na versão 200 as mesmas tinham potência de 74.000 e 77.000 libras e nas mais recentes, a potência das mesmas já chega a 84.000 e 98.000 libras de empuxo, a mais poderosa hoje fabricada na aviação comercial. A versão cargueira recebe 32 containers paletizados. Como as mais novas gerações do 767, o Boeing 777 também tem a autorização para voos de longas distâncias no sistema ETOPS (180 minutos de aeroporto alternativo). A Série 300 tem 73,9 metros de comprimento (10 m a mais que a versão 200) e pode transportar 386, 479 ou 550 passageiros (respectivamente em três classes, duas classes e classe única) e autonomia para 10.805 km de vôo sem escalas. Com 299.375 kg de capacidade máxima de peso para decolagem, é uma das mais elevadas do mundo. O Boeing 777-300ER foi lançado como substituto do B747-400, e tendo uma capacidade de passageiros de 365 passageiros (3 classes) até 570 passageiros (classe única). Seu alcance é de 14,594 km. O 777Freighter, ou simplesmente 777F (cargueiro) foi criado como um substituto a antigos modelos do Boeing 747, do MD-11 e do DC-10. O primeiro cliente a encomendá-lo foi a Air France que efetuou a primeira encomenda em maior de 2005 e a recebeu em 19 de fevereiro de 2009, iniciando as suas operações no dia 22 do mesmo mês. Todas as versões ainda são produzidas em série.
